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Fred, você vai ter uma irmãzinha, o nome dela é Leia

  • Foto do escritor: Carla Marcondes
    Carla Marcondes
  • 17 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

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Essas foram as palavras que eu disse quando decidi com a minha mãe que teríamos um novo membro da família, a minha princesa Leia. Foi tudo muito rápido antes era tudo uma ideia de uma filha que eu jogava no ventilador em dias quentes e que me cobria em dias frios.

Até que recebi uma mensagem do Tiago, o veterinário do Fred (tenho até ciúmes do quanto o Frederico ama o Ti) e ele me disse que sabia de um lugar confiável que tinha uma bullzinha.

Entrei em contato com a moça e ela me mandou uma foto da pequena, a Leia cada vez mais se tornou concreta para mim, eu seria mãe novamente e dessa vez era um menina que eu adotaria.

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Primeira foto que vi da Leia.


A pequena era linda e a cara do Fred,o irmão mais velho, na hora vi que seríamos uma da outra, eu dela e ela minha. Combinei de ir a Pet Shop "só para conhecer", foi o que disse para a minha mãe mas já sabendo que ela iria para casa conosco.

Dito e feito, chegamos lá e a pequena se instalou no meu colo, colo de mãe, levamos para casa com um pouco de ração e fui correndo providenciar uma caminha, brinquedos e potinhos de água e ração.

Na hora de apresentar para o Fred a nova bebê eu fiquei com ele e o agradei bastante para que ele visse que ele ainda era o meu filho e a minha mãe segurou a Leia e mostrou para ele.


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No dia em que a Leia entrou para a família.


Ele não a atacou, a cheirou desconfiado apenas, é um bom garoto, no começo ele brincou bastante com ela e tentou ser o mais delicado possível, depois que percebeu que ela ficaria ficou triste e ciumento, não queria mais brincar.

Dei mais atenção para ele e me cuidava para ele não ser deixado de lado, dei uns presentes para ele, ele ficou de mal comigo e isso me deixou arrasada, depois percebi que ele simplesmente estava agindo como um irmão mais velho.

Chamamos a veterinária comportamental Daniele Graziani que deu ótimos conselhos para a adaptação dos dois, ele voltou a brincar com ela, brincavam de cabo de guerra, de correr um atrás do outro, de latir e pular, viraram irmãos de fato.


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Essa era uma das brincadeiras favoritas deles.



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Adoram brincar com essa mangueira.


Meus dias se encheram de alegria e de uma sensação de paz, de estar no lugar certo, criámos uma rotina juntos, eles acordam às 9 horas, comem um lanchinho, dormem um pouco mais, almoçam meio dia e jantam às 7 da noite. Nesse meio tempo brincam, ouvem música, ganham agrados, afagos, matam meu pesar afogado.

A rotina diminuiu a ansiedade deles e minha também, cachorro e gente precisam de estrutura. Hoje em dia eles se amam, se odeiam, se amam de novo, eles são irmãos e eu sou mãe.

Quem diria que ver tanta manchinha e a vida em preto e branco revelaria tanta alegria, que transborda nas fotografias que tiro com meus olhos para guardar na minha memória e nas fotos que tiro no quarto das câmeras.

Isso é um pouco da nossa história, da nossa família, Uma mãe, uma vó e dois filhos cachorros porque toda família é família e todo amor é certo.

 
 
 

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